Na atualidade, o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação e a sua relação com a segurança tornam-se cada vez mais relevantes. Essa reflexão ganha maior centralidade no contexto de políticas de proteção, como é o caso do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). Nesse sentido, a partir de um estudo teórico e empírico, o presente artigo tem como objetivo refletir sobre a relação entre os meios de comunicação e a política de proteção do PPCAAM no Brasil, tendo em vista os parâmetros definidos na Constituição da República de 1988 e do Decreto Federal que cria e regulamenta tal politica. Com o avanço tecnológico na área da comunicação, o PPCAAM precisa aperfeiçoar a sua metodologia, em particular, quanto ao uso das ferramentas virtuais com as quais os usuários e os profissionais deste Programa estão cotidianamente em contato. Por fim, ressalta-se que a necessidade da construção de uma cultura de segurança no contexto de trabalho do PPCAAM, de forma a estabelecer um senso crítico sobre a relação entre proteção e os meios de comunicação.