Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Articles

Vol. 12 (2025): Revista de Estudos Empíricos em Direito

THE BRAZILIAN BAR ASSOCIATION IN THE JUDICIALIZATION MOVEMENT: THE LAWSUITS FILED BY THE INSTITUTION IN ABSTRACT JUDICIAL REVIEW FROM 1988 TO 2020 AND THE DYNAMIC OF INTERESTS

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v12.851
Submitted
August 7, 2023
Published
2025-10-07

Abstract

Starting from the recognition of the existence of a duality of interests of the Brazilian Bar Association (OAB): on the one hand, corporate interests and, on the other, general/national interests, which bring together all the others, we developed this research seeking to understand the dynamics of the OAB’s interests in the use of its legitimacy to abstract judicial review, from 1988 to 2020. For that, we performed four movements, the first three by an empirical methodological approach based on descriptive statistics: in the first section, the lawsuits filed by the OAB in abstract judicial review from 1988 to 2000; in the second section, the cases between 2001 to 2010; in the third section, the cases between 2011 to 2020, demonstrating the position of OAB's interests and the dynamics of them in each period. In the last movement we theoretically position the discussion and propositions of the OAB in front of a larger movement of judicialization of politics. In conclusion, this research contributes to a better understanding of the dynamics of interests of the OAB in the use of its legitimacy for the abstract judicial review by elucidating the lawsuits filed, the prevalence of filing cases of general interest over the corporate one and a possible use of general interest’s cases for the accumulation of sufficient reputation to make politically viable the filing of actions of corporate interests.

References

  1. Andrade, Mariana Dionísio de. A utilização do Sistema R-Studio e da jurimetria como ferramentas complementares à pesquisa jurídica. Quaestio Iuris, vol. 11. n. 2. Rio de Janeiro, 2012. p. 680-692. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/29221. Acesso em: 17 out. 2020.
  2. Arguelhes, Diego Werneck; Ribeiro, Leandro Molhano. Contextos da judicialização da política: novos elementos para um mapa teórico. Revista Direito GV, v. 15, n. 2, p. 1-21, 2019.
  3. Brasil. Supremo Tribunal Federal. ADI 3/DF. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Rel.: Min. Moreira Alves. Julgamento: 07/02/1992. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1480234. Acesso em: 09 jul. 2021.
  4. Brasil. Supremo Tribunal Federal. ADI 3026/DF. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Rel.: Eros Grau. Julgamento: 08/06/2006. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?classeNumeroIncidente=%22ADI%203026%22&base=acordaos&sinonimo=true&plural=true&page=1&pageSize=10&sort=_score&sortBy=desc&isAdvanced=true. Acesso em: 10 jul. 2021.
  5. Carvalho, Alexandre. Juscorporativismo: os juízes e o judiciário na Assembleia Nacional Constituinte. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo horizonte, v. 114, 2017.
  6. Carvalho, Ernani Rodrigues de. Em busca da judicialização da política no Brasil: apontamentos para uma nova abordagem. Rev. Sociol. Polit., Curitiba, n. 23, p. 115-126, nov. 2004.
  7. Carvalho, Ernani. A ampliação dos legitimados ativos na Constituinte de 1988: revisão judicial e judicialização da política. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 96, p. 293–325, jul./dez., 2007.
  8. Carvalho, Ernani. Judicialização da política no Brasil: controlo de constitucionalidade e racionalidade política. Análise Social: Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 44, n. 191, p. 315-335, 2009.
  9. Carvalho, Ernani. Trajetória da revisão judicial no desenho constitucional brasileiro: tutela, autonomia e judicialização. Sociologias, Porto Alegre, n. 23, p. 176-207, Abr. 2010.
  10. Carvalho, Ernani; Leitão, Natália. O novo desenho institucional do Ministério Público e o processo de judicialização da política. Revista direito GV, São Paulo v. 6, n. 2, p. 399-422. jul./dez., 2010.
  11. Castro, Marcos Faro de. O Supremo Tribunal Federal e a judicialização da política. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo. v. 12, n. 34, jun., p. 147-156, 1997.
  12. Costa, Alexandre Araújo; Benvindo, Juliano. A quem interessa o controle concentrado de constitucionalidade? O descompasso entre teoria e prática na defesa dos direitos fundamentais. Pesquisa financiada pelo CNPq. Brasília: Universidade de Brasília, 2014. Disponível em: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2509541. Acesso em: 17 nov. 2021.
  13. Costa, Alexandre Araújo; Costa, Henrique Araújo. Evolução do perfil dos demandantes no controle concentrado de constitucionalidade realizado pelo STF por meio de ADIs e ADPFs. Revista de Ciências Sociais. Fortaleza, v. 49, n. 2, jul./out., 2018, p. 133-179.
  14. Epstein, Lee; King Gary. Pesquisa empírica em direito [livro eletrônico]: as regras de inferência. (Coleção acadêmica livre). São Paulo: Direito GV, 2013.
  15. Garoupa, Nuno; Ginsburg, Tom. Judicial Reputation: A comparative theory. London: The University of Chicago Press, Ltd, 2015.
  16. Gomes Neto, José Mário Wanderley (et al). OAB e as prerrogativas atípicas na arena política da revisão judicial. Revista Direito GV. São Paulo. n. 1. Vol. 10, jan./jun., 2014, p. 069/098.
  17. Hall, Peter A.; Taylor, Rosemary C. R. As três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova, n. 58, 2003, p. 193-224. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/Vpr4gJNNdjPfNMPr4fj75gb/abstract/?lang=pt. Acesso em: 02 out. 2021.
  18. Hartmann, Ivar Alberto Martins; Ferreira, Lívia da Silva; Rego, Bianca Dutra da Silva. Deferência ao Fiscal da Lei? A probabilidade de sucesso do PGR nas ações diretas de inconstitucionalidade. Revista de Estudos Empíricos em Direito, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 160–171, 2016. Disponível em: https://reedpesquisa.org/wp-content/uploads/2019/06/6-19-PB.pdf. Acesso em: 19 nov. 2021.
  19. Lima, Flavia Danielle Santiago. Jurisdição Constitucional e Política: Ativismo e autocontenção no STF. Curitiba: Lumen Juris, 2015.
  20. Lima, Flávia Danielle Santiago; Oliveira, Tassiana de. A judicialização as reformas previdenciárias na jurisprudência do STF. Revista de Estudos Empíricos em Direito, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 176–193, 2017. Disponível em: https://reedpesquisa.org/wp-content/uploads/2019/06/8-21-PB.pdf. Acesso em: 19 nov. 2021.
  21. Lima, Flávia Danielle Santiago. Revisitando os pressupostos da juristocracia à brasileira: mobilização judicial na Assembleia Constituinte e o fortalecimento do Supremo Tribunal Federal. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, PR, Brasil, v. 63, n. 2, p. 145-167, ago. 2018.
  22. Linhares, Leila; Lessa, Renato. Consenso e Identidade: os advogados e a sua ordem. Rio de Janeiro. OAB, 1991.
  23. Koerner, Andrei; Maciel, Débora Alves. Sentidos da judicialização da política: duas análises. Lua Nova. n. 57. 2002.
  24. Koerner, Andrei; Freitas, Ligia B. O Supremo na Constituinte e a Constituinte no Supremo. Lua Nova, São Paulo, 88: 141-184, 2013.
  25. Motta, Marly Silva da. A Ordem dos Advogados do Brasil: entre a corporação e a instituição. Ciência Hoje, v. 39, p. 32-37, 2006. Disponível em: http://cpdoc.fgv.br/producao_intelectual/arq/1674.pdf. Acesso em: 03 jun. 2021.
  26. Oliveira, Luciano Batista. A Ordem dos Advogados do Brasil e a crise política do Governo Collor. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP.
  27. Oliveira, Vanessa Elias de; Lotta, Gabriela Spanchero; Vasconcelos, Natália Pires de. Ministério Público, Autonomia Funcional e Discricionariedade: ampla atuação em políticas públicas, baixa accountability. Revista de Estudos Empíricos em Direito, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 181–195, 2020. DOI: 10.19092/reed.v7i1.425. Disponível em: https://reedrevista.org/reed/article/view/425. Acesso em: 19 nov. 2021.
  28. Pellegrino, Vinny; Lima, Jairo Néia. A participação da OAB na Assembleia Constituinte de 1987-1988 e a dinâmica de seus interesses. REI - Revista Estudos Institucionais, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 110–140, 2023. DOI: 10.21783/rei.v9i1.692. Disponível em: https://estudosinstitucionais.com/REI/article/view/692. Acesso em: 28 maio. 2023.
  29. Pogrebinschi, Thamy. Judicialização ou representação? Política, direito e democracia no Brasil. São Paulo: Campus/Elsevier, 2011.
  30. Sadek, Maria Tereza. Estudos sobre o sistema de justiça. In: O que ler na ciência social brasileira. S.I: s.n.. São Paulo: ANPOCS/Editora Sumaré/CAPES; 2002.
  31. Veríssimo, Marcos Paulo. A Constituição de 1988, vinte anos depois: Suprema Corte e ativismo judicial “à brasileira”. Revista Direito GV. São Paulo, v. 4, n. 2, jul./dez., 2008, p. 407-440.
  32. Vianna, Luiz Werneck et al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999.
  33. Vianna, Luiz Werneck; Burgos, Marcelo Bauman; Salles, Paula Martins. Dezessete anos de judicialização da política. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 2, p. 39-85, 2007.

Downloads

Download data is not yet available.