Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 2 n. 1 (2015): Revista de Estudos Empíricos em Direito

Um pesquisador na EMERJ: negociações de uma postura de pesquisa em um mundo institucionalizado

  • Fernando Fontainha
DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v2i1.55
Enviado
janeiro 30, 2015
Publicado
2015-01-31

Resumo

Esta pesquisa propõe-se a descrever, em um primeiro momento, a experiência da observação direta de aulas no Curso Preparatório da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, realizada durante o ano de 2009, representando uma oportunidade para reflexão sobre o lugar e o papel de um pesquisador e também sobre a dinâmica social que faz dele um membro do grupo estudado. Num segundo momento, descreverei como a condição de doutorando brasileiro na França foi explorada pelo meu trabalho empírico lá desenvolvido. Uma terceira parte será consagrada à descrição de várias situações nas quais professores e alunos me inseriram na dinâmica das aulas. O objetivo é discutir os limites e possibilidades da observação participante, através da construção social do pesquisador como objeto da sua própria pesquisa.

Referências

  1. Amado, G. (2002). Implication. In J. Barus-Michel; E. Enriquez; A. Lévy (orgs.) Vocabulaire de psychosociologie, références et positions. Paris: Érès.
  2. Anderson, N. (1923). The Hobo: the Sociology of the Homeless Man. Chicago: University of Chicago Press.
  3. Beaud, S. & Weber, F. (2003). Guide de l'Enquête de Terrain. Paris: La Découverte.
  4. Becker, H. (1966). Outsiders. Studies in the Sociology of Deviance. New York: Free Press.
  5. Becker, H. & Geer, B. (1960). Participant observation: the analysis of qualitative field data. In R. Adams & J. Preiss (orgs). Human Organization Research: Field Relations and Techniques. Belmont: Dorsey Press.
  6. Bertin, G. (2004). Regards sur l'intervention sociale. Esprit Critique, 6 (4).
  7. Bizeul, D. (1998). Le récit des conditions d'enquête: exploiter l'information en connaissance de cause. Revue Française de Sociologie, 39 (4).
  8. Bourdieu, P. (1978). Sur l'objectivation participante. Réponse à quelques objections. Actes de la recherche en sciences sociales, 23 (1).
  9. Bourdieu, P. (1986). La Force du Droit. Éléments pour une sociologie du champ juridique. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 64 (1).
  10. Brochier, C. (2009). Pratiquer l’enquête de terrain au Brésil: expériences personnelles et histoire des recherches empiriques (1930-1970). Humanities and Social Sciences. Université Lumière - Lyon II.
  11. Burgess, E. (1929). “Basic Social Data”. In T. Smith & L. White (orgs). Chicago: an Experiment in Social Science Research. Chicago: University of Chicago Press.
  12. Clicquennois, G. (2006). “Problèmes méthodologiques inhérents à une recherche sociologique qualitative menée sur les politiques carcérales belges et françaises”. Socio-logos, 1. Disponível em: http://socio-logos.revues.org/document28.html.
  13. Champy, F. (2009). La sociologie des professions. Paris: PUF.
  14. Dray, D. (1999). Une nouvelle figure de la pénalité: La décision correctionnelle en temps réel. Paris: Détours.
  15. Duarte, L. F. D. (1978). As redes do suor (Dissertação de Mestrado) Museu Nacional, Antropologia Social, Brasil.
  16. Dupret, B. (2001). “L’intention en acte. Approche pragmatique de la qualificationpénale dans un contexte égyptien”. Droit et société, 48, 439-465.
  17. Dupret, B. (2006). Le jugement en action. Ethnométhodologie du droit. De la morale et de la justice en Égypte. Genève/Le Caire: Librairie Droz/Cedej.
  18. Fontainha, F. de C. (2009). Work Division, Domination, and Solidarity in French Law Field: Scholars, Judges, and the National Judicial School's Public Contest Oral Exam. In S. Hunt et al. (orgs). Sociology and Law: the 150th Anniversary of Emile Durkheim. Newcastle: Cambridge Scholars Publishing.
  19. Fontainha, F. de C. (2011). Les (en)jeux du concours: une analyse interactionniste du recrutement à l'École Nationale de la Magistrature. Sarrebruck: Éditions Universitaires Européennes.
  20. Gaïti, B. & Sawiki, F. (1997). On ne subit pas son rôle. Entretien avec Jacques Lagroye. Politix, 10 (38), 7-17.
  21. Gaspar, M. D. (1988). Garotas de programa: prostituição em Copacabana e identidade social. Rio de Janeiro: Zahar.
  22. Goffman, E. (1986). Stigma. Notes on the Management of Spoiled Identity. New York: Simon & Chuster.
  23. Goffman, E. (1967). Interaction Ritual. Essays on Face-to-Face Behavior. New York: Pantheon.
  24. Goffman, E. (1959). The Presentation of Self in Everyday Life. New York: Anchor Books.
  25. Jackson, B. (1987). Fieldwork. Chicago: University of Illinois Press.
  26. Johnson, C. S. (1922). The Negro in Chicago. Chicago: University of Chicago Press.
  27. Lapassade, G. (2001). L'observation participante. Revue Européenne d'Ethnographie de l'Éducation, 1 (1).
  28. Latour, B. (2004). La fabrique du droit. Une ethnographie du Conseil d'État. Paris: La Découverte.
  29. Lenoir, R. (1995). Processus pénal et mise en détention provisoire. Droit et société, 30-31, 357-365.
  30. Lenoir, R. (1996). Le sociologue et les magistrats: Entretiens sur la mise en détention provisoire. Genèses, 22, 130-145.
  31. Mauss, M. (2002). Manuel d'ethnographie. Paris: Éditions Payot.
  32. Merton, R. (1957). Some Preliminaries to a Sociology of Medical Education. In R. Merton et al (orgs). The Student Physician. Introductory Studies in the Sociology of Medical Education. Cambridge: Harvard University Press.
  33. Miaille, M. (1994). Introdução Crítica ao Direito. Lisboa: Estampa.
  34. Sabino, C. (2004). O Peso da Forma: quotidiano e uso de drogas entre fisiculturistas (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro – Sociologia e Antropologia, Brasil.
  35. Shaw, C. R. (1930). The Jack-Roller: a Delinquent Boy's Own Story. Chicago: The University of Chicago Press.
  36. Soulé, B. (2007). Observation participante ou participation observante? Usages et justifications de la notion de participation observante en sciences sociales. Recherches Qualitatives, 27 (1).
  37. Tavares, B. (2006). Gangsterismo jovem: observação participante e a Escola de Chicago. Sociologia do Estado, 21 (3).
  38. Travers, M. (2007). Sentencing in the Children’s Court: an Ethnographic Perspective. Youth justice, 7 (1), 21-35.
  39. Valladares, L. (2007). Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 22 (63).
  40. Vanhamme, F. (2009). La rationalité de la peine. Enquête au tribunal correctionnel. Coll. De l'école des sciences criminologiques. Bruxelles: Bruylant.
  41. Vianna, H. (1988). O mundo funk carioca. Rio de Janeiro, Zahar.
  42. Whyte, W. F. (2005). Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área pobre e degradada. Rio de Janeiro, Zahar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)