Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Articles

Vol. 6 No. 3 (2019): Brazilian Journal of Empirical Legal Studies

Gender violence and the reproductive autonomy of women in FC/ 1988: the case of Janaína’s compulsory judicial sterilization under analysis of critical discourse

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v6i3.431
Submitted
July 22, 2019
Published
2019-12-30

Abstract

The present article, cut from a master’s thesis, presents a notorious case study. This is an extremely poor woman who, even against her will, was subjected to sterilization at the request of the Public Prosecutor’s Office and determined by a court of first instance. Given This, the present empirical research of the law sought to perform a critical discursive analysis via documentary and bibliographical research, whose intent was to give clarity to what was implicit in legal textual genres. In fact, through the study of the speeches present in the procedural documents, it was revealed what values that articulated the social practice in the present situation. In this way, the work analyzed the way in which the patriarchy used the Law to practice eugenic sterilization. The practice in question ended up causing serious damage to the rights of the victim. The most notable damage was in the face of her bodily autonomy, that is, the right to decide on her own body, as well as being clearly disregarded the Janaína citizen as subject of rights, which frontally injured the dignity of the human person, principle of greater stature of the Constitution of 1988. Considering that sterilization without consent of the female sex is not an isolated phenomenon, the movements of women
together with the awakening of the conscience realized by the critical science enter as suitable means for the future social changes.

References

  1. ALVES, J. E. D. (2010). O Planejamento familiar no Brasil. Eco Debate.
  2. ARILHA, M., BERQUÓ, E. (2009). Cairo + 15: trajetórias globais e caminhos brasileiros em saúde reprodutiva e direitos reprodutivos. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DE POPULAÇÃO e FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Brasil, 15 anos após a Conferência do Cairo. Campinas: ABEP/UNFPA, 67- 119.
  3. BARBOZA, H. H. G., JUNIOR, V. A. A. (2017). (Des) Igualdade de gênero: restrições à autonomia da mulher. Pensar-Revista de Ciências Jurídicas, v. 22, n. 1,240-271.
  4. BARRETTO, V. P. (2010). O fetiche dos direitos humanos e outros temas. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
  5. BARROSO, C. (1984). Esterilização feminina: liberdade e opressão. Revista de Saúde Pública, v. 18, 170-180.
  6. BARROSO, L. R. (2012). A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo: a construção de um conceito jurídico à luz da jurisprudência mundial. Belo Horizonte, Editora Fórum.
  7. BEAUVOIR, S. (1980). O Segundo Sexo; tradução de Sérgio Milliet. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
  8. BOURDIEU, P. (1999) A dominação masculina. Trad. de Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
  9. BUGLIONE, S. (2003) Reprodução, esterilização e justiça: os pressupostos liberais e utilitaristas na construção do sujeito de direito. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
  10. CHOULIARAKI, L., FAIRCLOUGH, N. (1999). Discourse in Late Modernity: Rethinking Critical Discourse Analysis. Edimburgo: Edinburgh University Press.
  11. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. (1916). Recuperado em 10 setembro 2018, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1910-1919/lei-3071-1-janeiro-1916-397989-publicacaooriginal-1-pl.html
  12. COLARES, V. (2014) Análise Crítica do Discurso Jurídico (ACDJ): o caso Genelva ea (im) procedência da mudança de nome. ReVEL, v. 12, n. 23, 120 - 147.
  13. CONDE DE MIRÂNDOLA E CONCÓRDIA, G. P. (1999) A dignidade do homem. Trad. Luiz Feracine. Campo Grande: Solivros.
  14. CORREA, S., PETCHESKY, R. (1996) Direitos sexuais e reprodutivos: uma perspectiva feminista. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 6, 147-177.
  15. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988) Recuperado em 3 setembro de 2018, de http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao1988.html
  16. CRENSHAW, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista estudos feministas, v. 10, n. 1, 171.
  17. CRETELLA JÚNIOR, José. (1995) Dos atos administrativos especiais. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense.
  18. DALY, E. (2012). Dignity rights: courts, constitutions, and the worth of the human person. Phiadelphia: University of Pennsylvania Press.
  19. DENEUX-THARAUX, C. et al. (2006) Postpartum maternal mortality and cesarean delivery. Obstetrics & Gynecology, v. 108, n. 3, 541-548.
  20. FAIRCLOUGH, N. (2001). Discurso e mudança social. Coord. da trad. Izabel Maya). Brasília: Universidade de Brasília.
  21. FAIRCLOUGH, N. (2003). Analysing discourse: Textual analysis for social research. London: Psychology Press.
  22. FERREIRA, M. L. R. (2014) A mulher como o «outro»: a filosofia e a identidade feminina. Filosofia. Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, v. 24, n. 1, 139 -153.
  23. GOMES, N. P. et al. (2007) Compreendendo a violência doméstica a partir das categorias gênero e geração. Acta Paul Enferm, v. 20, n. 4, 504-508.
  24. HABERMAS, J. (2012). Sobre a constituição da Europa: um ensaio. São Paulo: Ed. Unesp.
  25. IURCONVITE, A. S. (2007) Os direitos fundamentais: suas dimensões e sua incidência na Constituição. Âmbito Jurídico, v. 10, n. 48.
  26. JARDIM, Renata Teixeira. (2005) Esterilização feminina na ótica dos direitos reprodutivos, da ética e do controle de natalidade. Revista Jus Navigandi, Teresina, v. 10, n. 793.
  27. KANT, I. (1974) Crítica da razão pura e outros textos filosóficos. Trad. De Valério Rohden. São Paulo: Abril Cultural.
  28. LISBOA, T. K. (2008) O empoderamento como estratégia de inclusão das mulheres nas políticas sociais. Fazendo gênero, v. 8, 1 - 6.
  29. LOURO, G. L. (1997). Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós estruturalista Guacira Lopes Louro - Petrópolis, RJ, Vozes, 14-36.
  30. MARTINS-COSTA, J. (2001) As interfaces entre a bioética e o direito. In: CLOTET, Joaquim (org). Bioética. Porto Alegre: EDIPUCRS.
  31. MARTINS, T. (2016). O Controle judicial de ações afirmativas pela ação civil pública. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ciência Jurídica) – Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí.
  32. MELO, C. A. B. (2009). Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros.
  33. MENDONÇA, M. L. M., JORDÃO, J. V. P. (2014) Nojo de pobre: representações do popular e preconceito de classe. Contemporânea, v. 12, n. 1, 1 – 18.
  34. MORAES, M. C. B. (2010) Na medida da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar.
  35. ORWELL, G. (2005) 1984.São Paulo: Nacional.
  36. PATEMAN, C. (1993) O contrato Sexual. Tradução de Marta Avancini. São Paulo: Paz e Terra.
  37. RABENHORST, E. R. (2010) O valor da pessoa humana e o valor da natureza. In: FILHO, A. A., MELGARÉ, P (Org.). Dignidade da pessoa humana–fundamentos e critérios Interpretativos. São Paulo: Malheiros.
  38. Relatório n. 2, de 1993 - CN : relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a examinar a incidência de esterilização em massa de mulheres no Brasil. (1993). Recuperado em 10 janeiro 2019, de https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=4350842&ts=1547952408321&disposition=inline
  39. RIBEIRO, D. (2018). O que é lugar de fala?. Letramento Editora e Livraria LTDA.
  40. SAFFIOTI, H. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, n. 16, p. 115-136.
  41. SAFFIOTI, H. (2004). Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
  42. SANTOS, S. P. (2012) As teorias feministas e a evolução das relações de gênero na sociedade. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, v. 20, n. 2, p. 213-223.
  43. SARLET, I. W. (2009). Dignidade da Pessoa Humana e Direito Fundamental na Constituição Federal de 1988. 3. ed, Porto Alegre: Livraria do Advogado.
  44. SARMENTO, D. (2016). Dignidade da pessoa humana: conteúdo, trajetórias e metodologia. Belo Horizonte: Editora Fórum.
  45. SARMENTO, D. (2005). Legalização do aborto e Constituição. Revista de Direito Administrativo, v. 240, p. 43-82.
  46. PÉREZ, J. G. (1986). La Dignidad de la persona. Madrid: Civitas.
  47. REALE, M. (2012). Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva.
  48. RODOTÀ, S. (2007). Dal soggetto alla persona. Napoli: Editoriale Scientifica.
  49. RODOTÀ, S. (2006). La vita e le regole: tra diritto e non diritto. Milano: Feltrinelli Editore.
  50. TEPEDINO, G. (1999). A tutela da personalidade no ordenamento civil-constitucional brasileiro. Temas de Direito Civil, v. 3, 23-58.
  51. WATANABE, L. A. (2001). O amigo do sábio. Jornal de resenhas: seis anos (de abril de 1995 a abril de 2001).

Downloads

Download data is not yet available.