Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 5 n. 1 (2018): Revista de Estudos Empíricos em Direito

Os desafios e os novos caminhos da pesquisa em Direito no Brasil

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v5i1.177
Enviado
novembro 2, 2016
Publicado
2018-04-22

Resumo

O texto apresenta o diagnóstico da pesquisa em direito produzida no Brasil, caracterizado como uma área de produção atrasada em relação as demais ciências humanas e vinculada aos vícios advindos das experiências práticas e rotineiras aplicadas nas pesquisas, geralmente vinculados com uma falta de preocupação metodológica. O estudo indica a relevância de entender como o problema da pesquisa é reflexo de um problema que envolve o pesquisador no país. Para tanto, primeiro, discute-se a relação entre pontos de vista e pesquisa em direito e, depois, apresenta a compreensão histórica dos problemas e dos atuais desafios da pesquisa e do pesquisador no país, inclusive retomando a experiência Ceped da década de sessenta. No final, destaca-se o processo de transformação da visão sobre pesquisa e pesquisador em direito no Brasil.

Referências

  1. Duarte, T. F. (2011). A experiência do Ceped, Dissertação de Mestrado. FGV Direito SP.
  2. ESQUIROL, J. L. (2008). The failed law of Latin America. In The American Journal of Comparative Law, vol. 56. no. 1, p. 75-124.
  3. Fragale Filho, R.; Veronese, A.(2004). A pesquisa em Direito: diagnóstico e perspectivas. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 1, n. 2, p. 53-70.
  4. Hart, H. (1998). The concept of law. Oxford: Clarendon Press.
  5. Horta, R. L. e, Almeida, V. R. de, & Chilvarquer, M. (2014). Avaliando o desenvolvimento da pesquisa empírica em direito no Brasil: o caso do projeto pensando o direito. Revista de Estudos Empíricos em Direito, vol. 1 (2), 162-183.
  6. Lima, R. K. de, & Baptista, B. L. (2014). Como a Antropologia pode contribuir para a pesquisa jurídica? Um desafio metodológico. Anuário Antropológico, v. 39, 9-37.
  7. Macedo Junior, R. P. (2014). Do xadrez à cortesia: Dworkin e a teoria do direito contemporânea. 2 ed. São Paulo: Saraiva.
  8. Neves, M.(2005). “Pesquisa Interdisciplinar no Brasil: O Paradoxo da Interdisciplinaridade”. In Revista do Instituto de Hermenêutica Jurídica, Porto Alegre, v. 1, p. 207-214.
  9. Nobre, M. (2004). Apontamentos sobre a pesquisa em direito no Brasil. Cadernos Direito GV, no. 1, São Paulo: Publicações EDESP/FGV.
  10. Rodriguez, J. R. (2013). Como decidem as cortes? Para uma análise crítica do direito (brasileiro). Rio de Janeiro: Editora FGV.
  11. Sá e Silva, F. (2016). Vetores, desafios e apostas possíveis na pesquisa empírica em direito no Brasil. Revista de Estudos Empíricos em Direito, v. 3, p. 24-53.
  12. Sanches, R. C. F.; Soares, F. H. M.(2014). Construção da Identidade Docente do Professor de Direito. São Paulo: Letras Jurídicas.
  13. Struchiner, N. (2011). Indeterminação e objetividade. Quando o direito diz o que não queremos ouvir. In: Ronaldo Porto Macedo Jr.; Catarina Barbieri. (Org.). Direito e Interpretação: Racionalidades e Instituições. 1ed.São Paulo: Saraiva, p. 119-152.
  14. Trubek, D. (2011). Reforming Legal Education in Brazil: From the Ceped Experiment to the Law Schools at the Getulio Vargas Foundation. Univ. of Wisconsin Legal Studies Research Paper, n. 1180.
  15. Voirol, O. (2012). Teoria crítica e pesquisa social: da dialética à reconstrução. Novos Estudos Cebrap, n.93, p. 81-99.
  16. Waizbort, L. (2015). Formação, especialização, diplomação: da universidade à instituição de ensino superior .Tempo Social, Brasil, v. 27, n. 2, p. 45-74. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/108176/106488>. Acessado em: 04 de maio de 2016.
  17. Xavier, J. R. (2015). Algumas notas teóricas sobre a pesquisa empírica em direito. FGV Direito SP Research Paper Series, n. 122.

Downloads

Não há dados estatísticos.